Terminologia
- Libras
Sigla para a expressão “Língua de Sinais Brasileira” que, segundo o pesquisador Fernando Capovilla, é uma unidade que se refere à modalidade lingüística quiroarticulatória-visual e não oroarticulatória-auditiva. Não existe uma Língua Brasileira de Sinais, porque não existe uma Língua Brasileira (de sinais ou falada). Então, segundo Romeu Kazumi Sassaki, especialista em inclusão e conselheiro consultivo da Escola de Gente, o correto é adjetivar cada “língua de sinais” existente no mundo, grafando-se o nome dessas línguas com todas as letras iniciais em maiúsculo (quando o consideramos nome próprio) ou com todas as letras iniciais em minúsculo (quando o consideramos um termo comum): Língua de Sinais Brasileira (língua de sinais brasileira), Língua de Sinais Americana (língua de sinais americana), Língua de Sinais Mexicana (língua de sinais mexicana) etc. Não é correto usar “linguagem de sinais” e “Linguagem Brasileira de Sinais”. Também não é aceitável a expressão “Língua dos sinais”, porque a língua de sinais brasileira está viva, e sua quantidade de sinais em constante modificação e ampliação. Caso fosse uma língua morta, seria possível chamar a Língua de Sinais Brasileira como uma “Língua dos sinais”, cuja quantidade de sinais já estaria fechada. Assim, a Libras é um termo consagrado pela comunidade surda brasileira, com o qual ela se identifica e que passou a ser grafado como Libras, e não mais LIBRAS, como estava na Lei nº 10.436, a partir do Decreto n° 5.626/05.
- Libras Tátil
É a Libras realizada na palma de uma das mãos de pessoas surdocegas por meio de um profissional identificado como guia-intérprete, que ao sair acompanhado(a) de uma pessoa surdocega para fazer compras, pagar contas, cumprir compromissos profissionais etc., se utiliza de diversos recursos de comunicação. Além da Libras Tátil, um outro recurso é o método Tadoma.