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exclusivas & Inclusivas - 199 - 19 de setembro de 2017 - Boletim Institucional da Escola de Gente - Comunicação em Inclusão
Imagem com um xadrez colorido que compõe o leiaute do boletim.

É hoje! Dia Nacional do Teatro Acessível!

Logo do Teatro Acessível, consistindo de um boneco vermelho em forma de “A” abrindo cortinas de teatro vermelhas, em frente a um fundo preto, com o texto “Teatro Acessível” e logo embaixo: ”Arte, Prazer, Direitos”. Junto do logo, na parte inferior, o texto “Dia Nacional do Teatro Acessível 19 de Setembro”.

Conseguimos! O “Dia Nacional do Teatro Acessível. Arte, Prazer e Direitos”, 19 de setembro, agora é lei e será celebrado em todo o Brasil anualmente. Ao sugerir a data de 19 de setembro, a Escola de Gente fez uma provocação conceitual, porque neste dia já é celebrado o Dia Nacional do Teatro. Com isso, é fortalecida a ideia de que todo teatro deve ser acessível.

O Dia Nacional do Teatro Acessível é um desdobramento da campanha “Teatro Acessível. Arte, Prazer e Direitos”, da Escola de Gente. No dia 9 de maio de 2013, ao final de uma concorrida audiência pública no Congresso Nacional, promovida pela Escola de Gente e a Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, surgia o embrião do projeto de lei que estabelecia a criação do Dia Nacional do Teatro  Acessível. A data é histórica, porque essa foi a primeira vez que o parlamento brasileiro sediou uma audiência pública com total acessibilidade, e dela participaram meios de comunicação, poderes executivo e legislativo, Ministério Público, cooperação internacional, sociedade civil e classe artística. O projeto de lei que criou a data comemorativa foi relatado pelos/as deputados/as Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Jean Wyllys (PSOL-RJ), Mara Gabrilli (PSDB-SP) e Rosinha da Adefal (PTdoB-AL). No Senado, a relatoria foi da Marta (PMDB-SP). Exatamente quatro anos depois, em 9 de maio de 2017, o PL recebeu a sanção presidencial e 19 de setembro tornou-se o "Dia Nacional de Teatro Acessível. Arte, Prazer e Direitos".

Dois atores e uma atriz do grupo "Os Inclusos e os Sisos" atuando no palco. À frente, intérprete de Libras com a camiseta amarela do projeto “2ª Mostra de Teatro Acessível".

A expressão teatro acessível foi criada pela Escola de Gente em 2003 para simbolizar o teatro que dá liberdade para as pessoas com deficiência, e com qualquer limitação temporária ou permanente, circularem por todos os espaços culturais e pelas artes cênicas com equiparação de oportunidades: sendo plateia, produtoras, pensadoras, artistas, gestoras, qualquer outra função. O teatro acessível é condição para a democratização cultural porque não admite a fragmentação ou restrição dos direitos culturais a partir de como os corpos humanos se movimentam, ouvem ou não, enxergam ou não, têm um intelecto que é mais rápido ou lento. O teatro acessível não escolhe pessoas. O teatro acessível não escolhe direitos. O teatro acessível é feito por e para todas as pessoas - aquelas que têm e que não têm deficiência. Não é um teatro para pessoas com deficiência. Não é um teatro de pessoas com deficiência.

Toda acessibilidade em todas as sessões é o lema da Escola de Gente. Para isso, é preciso garantir simultaneamente distintos recursos de acessibilidade: língua de sinais; legenda; audiodescrição; reserva de assentos para quem tem mobilidade reduzida; atendimento prioritário e acessível desde a fila; visita ao cenário antes da peça; banheiro adaptado; além de material de comunicação em braile, letra ampliada, meio digital físico e online.

Duas atrizes e dois atores estão no palco, lado a lado, dançando e ao mesmo tempo fazendo Libras com a letra da música. Eles/as usam microfone de lapela, levantam os braços como se estivesse convidando a plateia a se aproximarem. No palco, quatro cadeiras, duas araras com roupas penduradas, acessórios no chão..No telão, logo atrás, a logo do projeto no telão.

Mais de 100 mil pessoas já assistiram aos espetáculos gratuitos e acessíveis da Escola de Gente em todas as regiões do Brasil. As peças são concebidas e encenadas pelo grupo "Os Inclusos e os Sisos - Teatro de Mobilização pela Diversidade", que foi criado em 2003, por iniciativa da atriz Tatá Werneck, que mobilizou outros/as estudantes de artes cênicas da UniRio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) para colocar o teatro, especialmente o humor, a serviço de temas como inclusão, acessibilidade, diversidade e direitos. O grupo já nasceu praticando teatro acessível e foi escolhido pelas Nações Unidas como uma das 40 experiências mais inovadoras do mundo em direitos de pessoas com deficiência.

Imagem com um xadrez colorido que compõe o leiaute do boletim.
Exclusivas&Inclusivas é enviado desde 2003. Dissemina ações, marcos e articulações da EG com conselhos, cooperação internacional, empresas, executivo, legislativo, judiciário, ministério público, sociedade civil, universidades e mais agentes empenhados(as) em incidir em políticas públicas para a construção de uma sociedade inclusiva, acessível e sustentável.

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